A ativista sueca Greta Thunberg está entre os sequestrados por Israel que tentavam levar ajuda humanitária de barco a Gaza. (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

A embarcação Madleen, que levava 12 ativistas rumo à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária e denunciar o bloqueio israelense, foi interceptada por forças israelenses neste domingo (8), em águas internacionais. Entre os passageiros estão o ativista brasileiro Thiago Ávila, a sueca Greta Thunberg, a francesa Rima Hassan e o jornalista da Al Jazeera Mubasher, Omar Faiad.

Antes de serem presos, Ávila e Thunberg gravaram vídeos pedindo ajuda ao governo de seus países e para que as pessoas fizessem pressão política contra o sequestro e o genocídio em Gaza:

Momentos antes do bloqueio, dois drones israelenses sobrevoaram a embarcação e lançaram uma substância química ainda não identificada. “Alguns relataram ardência nos olhos”, afirmou Arraf à Al Jazeera, diretamente da Sicília. “Eles também foram abordados de forma ameaçadora por embarcações. Durante pelo menos uma hora e meia, estavam sob pressão das forças israelenses.”

Após divulgações de comunicados dos passageiros nas redes sociais pedindo ajuda, todas as comunicações com o navio foram interrompidas. Segundo relatos da co-fundadora do Movimento de Solidariedade Internacional, Huwaida Arraf, comandos israelenses ordenaram que os tripulantes desligassem e jogassem seus celulares no mar. A transmissão ao vivo da Al Jazeera também foi interrompida.

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Last Update: 08/06/2025