Banqueiros vêm aprofundando a política de redução do número de bancários e de dependências bancárias, como parte da política dedicada a aumentar os lucros desse setor, o mais parasitário da economia nacional. Essa política vem sendo implantada por meio de reestruturações nos bancos, que quando executada pelos bancos privados, até podemos compreender, já que esses parasitas não têm nenhuma preocupação além da exploração dos trabalhadores e de toda a população.

Quando os bancos públicos começam a fazer o mesmo, fica evidente que os banqueiros privados controlam essa política de destruição e nesse sentido, os números da Caixa Econômica Federal são um escândalo. Em apenas 12 meses, o banco público fechou 117 agências, 8 postos de atendimento, 21 lotéricas e 234 correspondentes Caixa Aqui, além de demitir 3.024 trabalhadores via Planos de Demissões “Voluntárias”. No total, o setor bancário eliminou 7.500 postos em um ano, sendo 1.200 só no primeiro trimestre de 2025. Esses dados comprovam que a política de desmonte não poupa nem os bancos estatais, que deveriam servir ao povo, não aos interesses dos banqueiros.

A destituição de Rita Serrano da presidência da Caixa, uma representante legítima dos trabalhadores, para a nomeação de um indicado de Arthur Lira, da direita bolsonarista, mostra a subserviência do governo Lula à Frente Ampla. Essa política neoliberal, iniciada no governo Bolsonaro e Paulo Guedes, visa fatiar e privatizar a Caixa, entregando o patrimônio do povo aos capitalistas. A troca na direção do banco é um passo claro para acelerar esse processo criminoso.

Após o golpe da “independência” do Banco Central, orquestrado no governo Bolsonaro com o apoio do Congresso reacionário, os parasitas financeiros ditam os juros exorbitantes que sangram o povo para engordar os lucros dos especuladores. A submissão dos bancos públicos a essa agenda escancara a traição aos interesses nacionais.

Diante disso, os sindicatos não podem permanecer inertes. É urgente organizar uma contraofensiva dos trabalhadores para barrar a privatização das estatais. Só uma luta unificada dos bancários e de todos os setores atingidos pelo desmonte neoliberal pode defender o que resta do patrimônio nacional contra a ofensiva da direita golpista e dos parasitas financeiros.

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Last Update: 07/06/2025