Prezados leitores, volto a tratar da temática do genocídio sionista contra o povo palestino, pois considero ser o problema geopolítico elementar de nossos dias, haja vista que se passaram mais de 20 meses do começo do conflito atual e o povo palestino resiste bravamente as ofensivas do imperialismo em Gaza.
Como escrevi em artigos anteriores, publicados neste mesmo diário, a chacina contra a população palestina não começou no presente, mas sim há quase 80 anos. O que vimos foi uma reação dos massacrados, liderados pelo Hamas, após décadas de sofrimento. Só por esse fato de enfrentarem o poder monstruoso imperialista de forma quase que solitária, os palestinos já são vitoriosos.
Israel é um Estado fictício, criado pela ONU para desestabilizar os árabes palestinos no Oriente Médio, conforme expliquei detalhadamente em 4 textos publicados aqui faz mais de 1 ano. O impressionante é a resiliência e a coragem dos palestinos após tanto tempo de massacre onde nenhum país com força internacional tenha feito nenhuma ação efetiva para ajudá-los e por fim ao Holocausto Palestino. Não precisa ser nenhum erudito para saber que não existe uma guerra e sim uma tentativa de destruição da Palestina pelo nazissionismo liderado pelo NeoHitler, Benjamin Netanyahu.
O número oficial de pessoas assassinadas em Gaza é próximo de 60 mil pessoas, sendo que destas 75% são mulheres e crianças, este dado não é trazido à baila por nenhum defensor da Palestina, mas sim, por um de seus principais algozes: a Organização das Nações Unidas (ONU). O que me faz desconfiar que esses números possam ser até maiores. Além das centenas de milhares de civis feridos e “desaparecidos”.
O número de pessoas palestinas assassinadas equivaleria a 5 milhões de brasileiros, até quando as lideranças mundiais, que não sejam subnormais profundas, irão defender a Palestina exclusivamente com palavras?
Em recente análise em seu canal, Opera Mundi, o destemido jornalista de origem judaica e companheiro Breno Altman, nos trouxe pontos avassaladores, cito-o literalmente:
“Sempre fui como meus pais, avós e irmãos, um antissionista convicto e militante, mas achava que essa corrente racista e colonial teria um limite moral, a linha vermelha do genocídio.” Altman, relata que sua avó materna judia-polonesa que vivia no Brasil desde a década de 1930, dizia enfaticamente que “o sionismo é o nazismo do século XXI”, infelizmente, para as pessoas que tem um pingo de humanidade na alma, a avó de Breno Altman, estava corretíssima em sua avaliação.
A postura do governo brasileiro é vergonhosa, apesar das retóricas do Presidente Lula, não se faz nada de concreto em relação ao genocídio em Gaza. Aliás, no dia 20 de maio passado, o Senado brasileiro aprovou por unanimidade, com os escatológicos votos dos Senadores do Partido dos Trabalhadores, o “Dia da Amizade entre Brasil e Israel”. Ora, ser humano, pressupõe ser inimigo de Israel e seu líder Netanyahu, que é um assassino em série.
O imperialismo impiedoso com os palestinos é o mesmo imperialismo impiedoso com todos os povos que não se curvam a ele. O Brasil também é vítima desse poder macabro, comandado por meia dúzia de suínos capitalistas, sem querer ofender os suínos.
Sobre a postura do governo brasileiro, cito Sartre: “detesto as vítimas quando respeitam seus carrascos.”.
Dei o título à presente coluna com o prefixo “neo” para deixar claro que o perverso Benjamin Netanyahu não é diferente de Hitler, não é menos pior, ele é o Hitler do século XXI.
Abaixo o nazissionismo! Palestina livre e viva o Hamas!