Luizianne aciona MP e PF para pedir esclarecimentos sobre a participação da Meta, Google e CapCut em evento do PL

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) protocolou na terça-feira (4/6) uma representação junto à Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público Federal e à Polícia Federal pedindo investigação sobre possíveis ilegalidades cometidas durante o 2.º Seminário Nacional de Comunicação do PL, realizado em 30 de maio, em Fortaleza(CE).

O evento — que contou com a participação de Jair Bolsonaro, parlamentares do Partido Liberal e representantes das empresas Meta, Google e CapCut — teve como foco o treinamento de militantes políticos com técnicas digitais avançadas voltadas para atuação eleitoral.

O seminário incluiu oficinas sobre impulsionamento via WhatsApp Business, automação com inteligência artificial e uso de deepfakes de áudio para mobilização política e ataques a adversários.

“Estamos diante de um caso grave de possível transferência de know-how técnico de empresas privadas para um único partido político, com indícios de favorecimento eleitoral e manipulação em larga escala”, denuncia Luizianne.

Para a deputada, o treinamento estratégico a militantes do PL pode representar uma ameaça à isonomia eleitoral e à legitimidade do processo democrático.

A representação pede ao Ministério Público a abertura de investigação, requisição de documentos e eventual ajuizamento de medidas cautelares para impedir que novas ações semelhantes ocorram antes das eleições de 2026. Também solicita esclarecimentos das empresas envolvidas e análise de possível doação ilegal de bens e serviços, prática vedada pela legislação eleitoral.

Comissão Especial de Inteligência Artifical

Luizianne integra a Comissão Especial sobre Inteligência Artificial da Câmara dos Deputados, instalada em 20 de maio de 2025. O colegiado foi criado para debater o projeto de lei (PL 2338/23), que visa regulamentar o uso da IA no Brasil.

A atuação da deputada no colegiado reforça seu compromisso com a regulamentação ética e democrática das tecnologias emergentes, especialmente no contexto político-eleitoral. “As plataformas não podem ser instrumentos de manipulação nem atuar como atores privilegiados no jogo eleitoral. É preciso estabelecer limites claros”, afirma.

Assessoria de Comunicação deputada Luizianne Lins

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