O recente ataque ucraniano contra bases aéreas russas, amplamente divulgado como uma grande vitória pela imperialista, não passa de mais uma tentativa desesperada do regime de Quieve de mascarar sua derrota iminente. A propaganda do imperialismo anunciou a destruição de dezenas de aeronaves russas, mas a realidade, como sempre, mostra o contrário.

Os danos foram mínimos, as perdas rapidamente repostas, e o impacto estratégico, nulo. Enquanto isso, o exército ucraniano continua desmoronando, com deserções em massa, falta de armamentos e um território que encolhe a cada mês.

A operação, batizada de “Teia de Aranha”, foi apresentada como um golpe audacioso, mas os resultados práticos são insignificantes. Fontes ucranianas alegam a destruição de 40 aviões, enquanto análises mais realistas, incluindo as de observadores pró-Rússia, falam em apenas 12 aeronaves danificadas, muitas das quais já estão em reparo.

Longe de ser abalada, a Rússia reforçou suas defesas e expôs a fragilidade da inteligência ucraniana ao prender infiltrados envolvidos no ataque. O custo para Quieve, no entanto, foi alto: milhões de dólares em drones e munição, recursos escassos que poderiam estar sendo usados para defender suas próprias cidades, cada vez mais arrasadas pelos ataques russos.

Enquanto isso, a situação militar da Ucrânia só piora. O exército, outrora uma força combativa, agora enfrenta uma crise sem precedentes. As deserções atingem números alarmantes, com mais de 45 mil casos registrados apenas nos primeiros meses de 2025. Muitas unidades operam com menos da metade de seus efetivos e os soldados, abandonados em trincheiras sem suprimentos, sabem que estão lutando uma guerra já perdida.

A ajuda militar imperialista, que já foi abundante, agora escasseia, com os EUA reduzindo drasticamente os envios e a Europa incapaz de preencher o vazio. O resultado é um colapso lento, mas inevitável, das linhas de frente. A resposta russa, por outro lado, tem sido de contenção e eficiência.

Enquanto a Ucrânia se agarra a golpes de propaganda barata, Moscou avança no terreno, consolidando suas conquistas e preparando-se para negociações que, mais cedo ou mais tarde, Quieve será forçada a aceitar. As conversas em Istambul, embora sabotadas por esses ataques teatrais, seguem em curso, com a Rússia mantendo sua posição firme: fronteiras reconhecidas, neutralidade ucraniana e fim da ingerência imperialista.

No fim, o ataque ucraniano lembra os últimos suspiros da Alemanha nazista, que investiu em “armas milagrosas” como os foguetes V-2 na esperança de virar uma guerra já perdida. Assim como aqueles foguetes, os drones ucranianos podem causar algum dano pontual, mas não mudam o curso do conflito.

A Ucrânia já perdeu. Resta saber quanto tempo o imperialismo insistirá em prolongar o sofrimento do povo ucraniano, sacrificado em nome de uma guerra que nunca foi sua.

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Last Update: 05/06/2025