Na última segunda-feira (2), o enviado especial dos Estados Unidos para a Síria, Thomas Barrack, anunciou o fechamento de sete das oito bases militares americanas no país, consolidando operações em Hasakah, no nordeste. A medida integra uma reformulação estratégica que rejeita políticas fracassadas dos últimos cem anos, segundo Barrack.

Em entrevista à emissora turca NTV, ele declarou: “o que posso garantir é que nossa atual política para a Síria não será próxima da política dos últimos 100 anos, porque nenhuma delas funcionou”. Cerca de 2 mil soldados americanos permanecem na Síria, aliados às Forças Democráticas Sírias (SDF), lideradas pela milícia curda YPG, vista pela Turquia como ligada ao PKK, grupo dissolvido recentemente.

Fontes de segurança disseram à agência de notícias Reuters: “todas as tropas estão sendo retiradas de Deir Az Zor”. A realocação de equipamentos e pessoal já começou. O Departamento de Estado informou que os níveis de tropas serão ajustados conforme demandas operacionais.

Desde a queda do presidente sírio Bashar al-Assad em dezembro, os EUA retomaram laços com Damasco, sob o novo presidente Ahmed al-Sharaa. O presidente turco Recep Tayyip Erdogan criticou a SDF por retardar sua integração ao exército sírio. Dados da ONU estimam que a guerra imperialista contra o nacionalismo sírio teve início, em 2011, mais de 13 milhões de pessoas foram deslocadas, com 450 mil mortos até 2024.

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Last Update: 04/06/2025