Na última semana, três soldados do corpo blindado da ditadura sionista foram presos por se recusarem a combater em Gaza, segundo a emissora pública do enclave imperialista (KAN). A decisão reflete tensões internas no exército sionista, pressionado pela Resistência Palestina e por críticas globais à ofensiva em Gaza.

Desde o início da guerra em Gaza em 7 de outubro de 2023, o número de soldados israelenses presos por se recusarem a lutar aumentou significativamente. Estima-se que pelo menos 20 soldados tenham sido encarcerados por essa razão. Além disso, mais de 150 reservistas assinaram cartas coletivas declarando sua recusa em servir, com alguns enfrentando processos militares.

O caso de Itamar Greenberg é um exemplo notável: ele foi condenado a seis penas de prisão, totalizando 197 dias, por se recusar a servir em Gaza. Sua prisão é a mais longa registrada para um objetor de consciência nas últimas duas décadas. Outros jovens, como Tal Mitnick e Sofia Orr, também enfrentaram encarceramento por se recusarem a servir, sendo apoiados por organizações como a Mesarvot, que oferece suporte a objetores de consciência.

A recusa dos soldados ocorre em meio a relatos de baixa moral e deserções no exército do país artificial, enfrentando emboscadas e ataques de drones da resistência. Segundo a rede catarense Al Jazeera, 680 soldados sionistas morreram desde o início do conflito, evidenciando a dificuldade de “Israel” em enfrentar armados.

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Last Update: 04/06/2025