O vocalista do Radiohead, Thom Yorke, divulgou na última semana uma nota sobre a guerra em Gaza, mantendo apoio à ditadura sionista, apesar de críticas ao primeiro-ministro do enclave imperialista Benjamin Netaniahu. A declaração, que condena o Hamas, revela a continuidade de sua posição favorável ao país artificial.

Yorke escreveu: “Netaniahu e sua equipe de extremistas estão fora de controle e precisam ser parados. A comunidade internacional deve pressioná-los para cessar. A desculpa de autodefesa há muito se esgotou e foi substituída por um desejo de controlar Gaza e a Cisjordânia permanentemente.” Ele classificou o bloqueio de ajuda a Gaza como “horrível”, mas criticou o Hamas: “por que o Hamas escolheu os atos horríveis de 7 de outubro? A resposta parece óbvia, e acredito que o Hamas também se esconde atrás do sofrimento de seu povo, de maneira cínica, para seus próprios propósitos.”

A nota veio após um protesto pró-Palestina em show na Austrália em 2024, onde Yorke foi acusado de silêncio. Ele disse: “fiquei em choque que meu suposto silêncio fosse interpretado como cumplicidade. Esse silêncio, minha tentativa de respeitar os que sofrem, permitiu que grupos oportunistas usassem intimidação e difamação.” Yorke criticou redes sociais, afirmando: “caças às bruxas nas redes sociais não servem, exceto para aumentar tensão, medo e simplificação de problemas complexos”.

A posição de Yorke alinha-se a seu colega Jonny Greenwood, que colabora com o músico do país artificial Dudu Tassa e enfrentou cancelamentos de shows no Reino Unido por pressão do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS). Dados da ONU apontam que a ofensiva sionista em Gaza, iniciada após 7 de outubro de 2023, matou 43 mil palestinos até maio de 2025. O bloqueio de ajuda agravou a crise humanitária, com 1,9 milhão de deslocados.

Apesar das críticas pontuais, declaração de Yorke mantém apoio ao enclave imperialista, condenando a Resistência Palestina.

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Last Update: 04/06/2025