Segundo o jornal Israel Hayom, uma iniciativa de jovens israelenses chamada “Rumo ao Norte” realizou recentemente uma pesquisa que revelou que 93% dos jovens que deixaram o norte devido à guerra não têm intenção de retornar à região. Os principais motivos citados incluem medo e incerteza sobre o que ocorrerá após o período de trégua de 60 dias estipulado no acordo de cessar-fogo com o Líbano.

A imprensa israelense também relatou que os danos diretos os assentamentos do norte são estimados em cerca de 1,4 bilhão de dólares. Enquanto isso, os danos indiretos chegam a 1,1 bilhão de dólares, excluindo os custos de combate do exército israelense, que também incluem bilhões, além dos custos de evacuação e assistência.

Além dos danos diretos a milhares de casas e apartamentos, fábricas, veículos, infraestruturas, prédios públicos e sistemas de eletricidade e água também foram afetados.

Após o estabelecimento do cessar-fogo com o Hesbolá em novembro, o Canal 12 de “Israel” relatou que os colonos do norte não retornarão imediatamente às suas casas após o acordo com o Líbano.

O canal também destacou que os ataques do Hesbolá criaram um dilema para os colonos do norte, deixando muitos genuinamente incertos sobre se há algo para retornar.

Um comentarista político israelense no Canal Kan apontou o que chamou de “problemas” com o acordo com o Líbano, enfatizando a ausência de uma zona de tampão para distanciar os residentes do sul do Líbano da linha de confronto o que ele argumentou ser crucial para garantir a segurança dos colonos.

Ele também criticou o acordo por não incluir uma cláusula clara que permitisse à entidade ocupante “atacar o Líbano em resposta a cada violação”.

Esses e outros fatos mostram que o Hesbolá foi o grande vitorioso na guerra que teve seu ápice nos meses de setembro a novembro e que pode voltar com o fim do cessar-fogo no fim de janeiro de 2025.

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Last Update: 03/01/2025