Nesta quarta (8), que marca dois anos do ataque golpista de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos três Poderes em Brasília, bolsonaristas têm insistido na anistia dos condenados pelo episódio e chamam o ato criado pelo presidente Lula de “cortina de fumaça”. A informação é da Folha de S.Paulo.
O Palácio do Planalto realiza nesta quarta uma cerimônia com autoridades, enquanto aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro mantêm o discurso de que não houve uma tentativa de golpe na ocasião e que as condenações são injustas.
“O governo segue tentando fazer cortinas de fumaças sobre o desastre que tem sido essa administração”, diz o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara. Ele ainda diz que o governo tenta “reviver diariamente o 8 de janeiro” e criou uma “narrativa de golpe” e de “uma ditadura imaginária”.
O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado Federal, reclama da associação criada pelo presidente Lula entre o 8 de janeiro e a ditadura militar. “O presidente que fala de democracia inabalada é o mesmo que defende democracia relativa da Venezuela”, afirma.
Para parlamentares bolsonaristas, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), possível presidente da Câmara a partir de fevereiro, vai dar andamento ao projeto do PL de anistia e levar o texto para a discussão na Casa.
Motta foi convidado pelo Palácio do Planalto para participar do ato desta quarta, mas não compareceu. O gesto foi interpretado por bolsonaristas como um gesto positivo. “Não tem por que participar, e tem compromisso conosco em colocar pra votar o PL da anistia”, afirmou o deputado Bibo Nunes (PL-RS).
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