O Diário da Causa Operária (DCO) atingiu a incrível marca de 6.000 artigos publicados sobre a Revolução Palestina, desatada com a Operação Dilúvio de Al-Aqsa em 7 de outubro de 2023. Um importante marco para a esquerda brasileira e para a luta em defesa da Palestina no Brasil.
Com uma cobertura diária dos acontecimentos relacionados à Palestina, o DCO é, de longe, o órgão de imprensa com a maior cobertura sobre o tema não apenas entre à esquerda brasileira, mas de toda a imprensa nacional.
A cada etapa da luta entre os palestinos e seus invasores, o Diário da Causa Operária esteve presente defendendo de maneira incondicional a luta do povo palestino. Em um primeiro momento, o DCO cumpriu um papel fundamental no sentido de desmascarar as calúnias da imprensa imperialista sobre a resistência palestina – em especial, sobre sua vanguarda, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe). Demonstramos, tanto do ponto de vista dos fatos, quanto do ponto de vista da teoria, que todas as ações de violência ocorridas em um território ocupado são de responsabilidade integral dos opressores.
Em seguida, o DCO passou também a demonstrar como o imperialismo e o próprio Estado de “Israel”, diferente do que dizem, se encontram profundamente enfraquecidos. Ao contrário da propaganda sionista, que prometia “exterminar o Hamas”, a situação em “Israel” se dirige a um colapso total, tanto do ponto de vista militar, como econômico e também social. Durante esse período, também nos consolidamos como o principal órgão jornalístico a divulgar e a convocar as manifestações em defesa da Palestina.
Em 2024, o DCO passou a uma nova etapa da luta dos palestinos. Após a viagem de uma delegação do Partido da Causa Operária (PCO) para o Catar, onde se reuniu com o birô politico do Hamas, este Diário passou a publicar artigos exclusivos, obtidos diretamente por meio do contato com os dirigentes revolucionários.
O DCO destacou a luta dos mártires palestinos, como Iahia Sinuar, arquiteto da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, e celebrou o aniversário da operação de 7 de outubro de 2023, sendo o único jornal brasileiro a publicar uma edição especial sobre o tema. Também denunciou a invasão israelense ao Líbano, além de destacar, em seguida, a vitória do Hesbolá, que forçou “Israel” a recuar e aceitar um cessar-fogo em uma derrota mais humilhante que a de 2006.
Em janeiro de 2025, este Diário cobriu o momento em que a Resistência Palestina impôs um cessar-fogo a “Israel”. Uma das maiores vitórias dos oprimidos de todos os tempos, a vitória do povo de Gaza, liderado pelo Hamas, contra todo o bloco imperialista unificado entrou para a história.
Dois meses depois, em março deste ano, o DCO cobriu a quebra unilateral do cessar-fogo por parte de “Israel”. Ao contrário do Movimento de Resistência Islâmica, o governo israelense violou centenas de vezes o acordo que havia sido feito em janeiro, assassinando civis, impondo um bloqueio criminoso e mantendo suas tropas na Faixa de Gaza, até que finalmente resolveu assumir publicamente que rasgaria o tratado mediado por Estados Unidos e Catar.
A quebra do cessar-fogo veio sem nenhum aviso. Na madrugada de 18 de março — segundo o horário local —, “Israel” retomou os bombardeios sobre a Faixa de Gaza. O governo israelense emitiu um comunicado oficial anunciando que “o primeiro-ministro Benjamin Netaniahu e o ministro da Defesa Israel Katz instruíram as Forças de Defesa de ‘Israel’ a agir com força contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”. O comunicado ainda afirmou que o motivo da quebra do cessar-fogo seria a recusa do Hamas em libertar os prisioneiros e a suposta preparação de novos ataques a “Israel”.
Em comunicado, o Hamas explicou, horas depois, que o partido islâmico estava seguindo o cronograma estipulado pelo acordo de cessar-fogo para libertar os prisioneiros. Foi “Israel” que, por vezes, obstaculizou a troca de prisioneiros. Da mesma forma, a acusação de que o Hamas estaria preparando um ataque era uma farsa — até hoje, “Israel” não apresentou uma única prova.
Com a quebra do cessar-fogo, mais de 420 mil palestinos foram novamente forçados a deixar suas casas.
Em abril, o Diário da Causa Operária publicou o artigo Imprensa sionista admite: ‘Hamas não sentiu a pressão’. Apesar dos ataques bárbaros e sanguinários dos sionistas, o Hamas manteve-se firme na luta contra o genocídio e pela Revolução Palestina. A matéria mostra como a entidade sionista está completamente desorientada após a sequência de bombardeios covardes e que, apesar do assassinato de civis, não está conseguindo, uma vez mais, avançar sobre o território de Gaza. “Israel” não conseguiu fazer o Hamas recuar.
Outra importante frente da cobertura do DCO sobre a resistência do povo palestino são as matérias sobre a história da Palestina. Com centenas de publicações, o Diário da Causa Operária continua a contar a história do bravo povo palestino.
Destacam-se as últimas publicações com retratos sobre a figuras importantes da história palestina, como Anbara Salam Khalidi, defensora do direito de mulheres palestinas; Ahmad Samih al-Khalidi, um dos grandes educadores palestinos; Musa Nasir, defensor do desenvolvimento da Palestina; Omar al-Saleh al-Barghouti, fundador da Sociedade Árabe; e Abd al-Hamid Shuman, pai do sistema econômico palestino.
E outras matérias que contam sobre momentos históricos marcantes, como os Distúrbios de Jafa em 1921 e a Revolução Palestina de 1936 a 1939 – um dos maiores levantes populares da história do mundo árabe.
Há ainda de se destacar as polêmicas promovidas pelo DCO sobre a questão palestina. É o caso do artigo publicado denunciando a posição da Federação Árabe Palestina (Fepal), cujo presidente, Ualid Hussein Ali Mohd Rabah, declarou ser contra a “resistência islâmica”, ou seja, a resistência armada do povo palestino.
Diante da histórica marca de 6.000 artigos publicados, o Diário Causa Operária (DCO) mantém seu compromisso de travar, no Brasil e no mundo, uma incansável luta em defesa da Revolução Palestina. Aproveitamos a ocasião para agradecer a todos aqueles que participam da construção diária deste jornal. Sem nossos contribuintes, esta luta não seria possível.
Enquanto imprensa revolucionária e independente, só temos uma opção: apoiar o povo palestino e todos os povos oprimidos até a vitória.
