Urna eletrônica. Foto: José Cruz/Agência Brasil

A corrupção eleitoral, caracterizada pela compra de votos, é uma das condutas mais repudiadas pelos eleitores brasileiros, de acordo com uma pesquisa contratada pelo Instituto Não Aceito Corrupção (Inac).

O levantamento da empresa Ágora Pesquisa, realizado entre março e maio deste ano, analisou a aceitação de práticas corruptas na sociedade. Além da compra de votos, condutas como funcionários fantasmas, rachadinha e nepotismo também geram repúdio.

Segundo a pesquisa, 62% dos entrevistados conhecem alguém que trocou o voto por dinheiro, e 54% relataram ter sofrido ao menos uma tentativa direta de corrupção eleitoral na última década.

A pesquisa do Inac também mapeou o preço médio do voto conforme a região:

  • Nordeste: R$ 124,62
  • Norte: R$ 138,83
  • Sudeste: R$ 139,58
  • Centro-Oeste: R$ 140,54
  • Sul: R$ 142,88
Fachada do Tribunal Superior Eleitoral. Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a compra de votos (captação ilícita de sufrágio) ocorre quando a candidata ou o candidato doa, oferece, promete ou entrega para o eleitor qualquer bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza – inclusive emprego ou função pública – para obter seu voto.

Conforme a pesquisa, a corrupção ocupa o oitavo lugar na lista de preocupações da população, atrás de saúde, educação e segurança pública. O levantamento apontou ainda que apenas 20% dos entrevistados conhecem e acreditam na eficácia dos canais de denúncia.

Há uma variação geracional na percepção da corrupção. À medida que envelhecem, as pessoas tendem a se tornar mais sensíveis ao tema, e a preocupação com a corrupção também aumenta com a renda.

A pesquisa ouviu 2.026 eleitores de diferentes regiões, classes sociais e gêneros, com idades entre 16 e 75 anos.

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Última Atualização: 01/07/2024