Há 83 anos, na noite de 30 de maio de 1942, o imperialismo britânico cometia um crime de guerra ao lançar um bombardeio devastador contra a cidade alemã de Colônia, destruindo quase completamente a área urbana e matando 469 civis, além de ferir 5.027 pessoas, majoritariamente não combatentes. Durante uma hora e meia, 1.046 aviões da Força Aérea Real (RAF, na sigla em inglês) despejaram 1.455 toneladas de bombas, incluindo explosivos e incendiárias, em uma ação criminosa que visava quebrar o moral da população alemã, atingindo residências, igrejas e hospitais.
Chamada “Ataque dos Mil Bombardeiros”, a operação foi a primeira ofensiva britânica com mais de mil aviões, planejada pelo comandante da RAF, Arthur Harris. A Catedral de Colônia, marco histórico, sofreu danos, e 45 mil pessoas ficaram desabrigadas, com 90% dos edifícios destruídos ou danificados, segundo registros do Arquivo Municipal de Colônia.
O Reino Unido perdeu 41 aviões e 202 tripulantes, mas o impacto sobre civis alemães foi desproporcional. A Inglaterra justificou o ataque como retaliação à campanha alemã, mas documentos secretos do Arquivo Nacional do Reino Unido tornados públicos revelam que o objetivo era maximizar o terror entre a população, uma tática de guerra psicológica.
O bombardeio de Colônia foi parte de uma série de ataques britânicos contra cidades alemãs, responsáveis por assassinar cerca de 410 mil civis até 1945, conforme o Instituto de História Contemporânea de Munique. A operação, por sua vez, expôs a crueldade do imperialismo britânico, que priorizou a destruição de alvos civis para pressionar o governo alemão, similar ao que a ditadura sionista faz na Palestina atualmente. A devastação de Colônia permanece um símbolo dos crimes de guerra aliados, raramente discutidos, mas sintomáticos da falsidade em torno da mistificação de que o conflito foi um enfrentamento entre democracias e ditaduras.