Em 19 de junho de 1985, forças de oposição à ditadura de El Salvador, estabelecida em 1979 por meio de uma junta militar com presidente José Napoleón Duarte como presidente a partir de 1980, realizaram uma ação guerrilheira que resultou na morte de doze pessoas: quatro fuzileiros navais dos Estados Unidos, dois empresários dos Estados Unidos, um guatemalteco, um chileno e quatro salvadorenhos. A ação aconteceu no restaurante Zona Rosa de San Salvador, capital e maior cidade do país. A ação teria sido assumida pelo um grupo guerrilheiro de esquerda, o Partido Revolucionário dos Trabalhadores Centro-Americanos, e seu braço armado, o Comando Urbano Mardoqueo Cruz.

A brutal ditadura salvadorenha apoiada pelos EUA, denunciada por seus crimes internacionalmente, não conseguiu controlar todo o país. Diversas partes estavam sobre controle de setores insurgentes. Diversas guerrilhas lutavam contra a ditadura, que levou o país para 12 anos de guerra civil. A luta, que se estendeu até o início do ano de 1990, teve seu termino em 1992 com os acordos de paz de Chapultepec, assinados na Cidade do México.

A Frente Farabundo Marti de Liberación Nacional (FMLN) passou a fazer parte do cenário político eleitoral em El Salvador. A ditadura de El Salvador dirigida pelos militares e extrema-direita apoiados pelos EUA foi uma das mais cruéis da America e somente foi parada com a mobilização revolucionária das massas.

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Last Update: 19/06/2025