O episódio que ficou conhecido como “Massacre do Campo de Marte” ocorreu durante a Revolução Francesa. Foi um massacre contra o povo que se rebelava.
O então monarca Luís XVI estava escondido do povo, que queria o fim da Monarquia e a instauração da República. Desse forma, foi redigida, no dia 15 de julho de 1791, uma petição contra a restauração dos direitos de Luís XVI sem que fosse extinguida a monarquia francesa.
No dia 16 de julho, um grupo de militantes do Clube dos Cordeliers foi ao Campo de Marte garantir a assinatura da petição que exigia o fim do regime de Luís XVI. No dia 17 de julho, uma multidão de populares somou-se a esse grupo.
No entanto, houve uma demora para a chegada da petição até a praça, gerando uma insatisfação geral. Tomou-se a decisão, então, de redigir uma nova petição no próprio local, o que foi seguido de um tumulto do tamanho da presença popular no local.
A Guarda Nacional, sob as ordens de Marques de La Fayette, começa a empreender atos de repressão contra o povo, que responde, disparando contra La Fayette, sem atingi-lo.
Jean Sylvain Bailly, prefeito de Paris, decreta Lei Marcial, dando carta branca às forças de repressão agirem contra o povo. A partir daí, foi iniciada uma carnificina.
A ação da Guarda Nacional resultou em cinquenta mortos e centenas de feridos entre os populares, dando fim à mobilização iniciada.