Na última sexta-feira (17), completaram-se 51 anos da fundação da Itaipu Binacional, criada em 1974 por um acordo entre os governos brasileiro e paraguaio para construir uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo no rio Paraná, na fronteira entre os dois países. Iniciada em 1975, a construção foi concluída em 1984, resultando em uma estrutura de 7.919 metros de extensão e 196 metros de altura, com 20 turbinas que geram cerca de 103,1 milhões de megawatts-hora anualmente, segundo dados oficiais da Itaipu. A usina abastece aproximadamente 15% da energia consumida no Brasil e 90% no Paraguai.

O empreendimento mobilizou mais de 40 mil trabalhadores e exigiu inovações tecnológicas, consolidando-se como um marco da engenharia global. Itaipu foi essencial para o desenvolvimento econômico, impulsionando a industrialização e a modernização de infraestruturas nos dois países. Sua energia garante estabilidade ao sistema elétrico, atendendo milhões de residências e indústrias.

Durante a construção, foram superados desafios como o desvio do rio Paraná e a criação de um reservatório de 1.350 km². O projeto também fortaleceu a integração regional, sendo um símbolo de cooperação entre Brasil e Paraguai.

A privatização da estatal, promovida pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, transferiu o controle desse patrimônio estratégico a interesses privados. A reestatização de Itaipu, por meio da mobilização popular, é indispensável para assegurar que a usina continue servindo aos interesses dos povos brasileiro e paraguaio, mantendo a soberania energética e os benefícios sociais gerados por esse feito histórico.

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Last Update: 17/05/2025