Com a rápida evolução do marketing digital, práticas que estavam em alta em 2024 estão começando a perder relevância em 2025. Essa mudança reflete a necessidade de estratégias mais alinhadas às expectativas dos consumidores e aos novos comportamentos digitais.
Segundo Fábio Duran, co-fundador e CEO da 8D Hubify, “no marketing e em vendas, as práticas são cíclicas e precisam se adaptar às mudanças”. Ele acredita que as empresas devem compreender essas mudanças para ajustar suas abordagens de forma eficaz.
A seguir, confira as 10 principais estratégias que estão saindo de cena neste ano:
Conteúdo produzido por IA sem validação humana
Atualmente, muitas empresas utilizam Inteligência Artificial (IA) para criar conteúdos em massa. No entanto, a falta de revisão ou curadoria humana tem gerado materiais desconectados do público.
Além disso, os algoritmos de busca priorizam conteúdos relevantes e aprofundados. Essa tendência reduz a visibilidade de textos criados apenas para gerar volume.
Foco apenas em performance
Nos últimos anos, várias empresas priorizaram estratégias voltadas exclusivamente para vendas rápidas. Esse foco, porém, tem limitado o fortalecimento das marcas no longo prazo.
De acordo com Duran, “uma marca forte melhora a performance e cria um equilíbrio mais sustentável entre vendas e fidelização”.
IA substituindo vendedores
Embora a IA tenha se consolidado como uma ferramenta importante em vendas, seu papel principal ainda é o suporte.
Segundo Duran, “a interação humana continua sendo indispensável para negociações que demandam confiança e abordagens mais complexas”.
Imagens criadas por IA sem direção artística
O uso de imagens geradas por IA para postagens rápidas tem mostrado limitações. Sem uma direção criativa, os conteúdos visuais perdem impacto e engajamento.
Por isso, a busca por autenticidade deve levar marcas a investir em conteúdos visuais que contem histórias e reforcem sua identidade.
Enriquecimento de leads sem contexto
Estratégias que utilizam dados irrelevantes ou coletados sem autorização estão perdendo força. Essas práticas têm gerado abordagens desconexas com o público-alvo.
Em 2025, as empresas tendem a investir em personalização baseada em dados éticos e mais alinhados às preferências dos clientes.
Outbound sem personalização
Campanhas de outbound voltadas para volume, em vez de qualidade, estão em declínio. Essa abordagem, muitas vezes, resulta em taxas de conversão mais baixas.
Por outro lado, estratégias como o Account-Based Marketing (ABM), que priorizam interações personalizadas, estão ganhando mais espaço.
Disparos em massa no WhatsApp
Nos últimos anos, o uso de listas ou APIs para envio de mensagens em massa no WhatsApp enfrentou restrições crescentes. Essas práticas também têm resultado em bloqueios frequentes de contas.
Para Duran, “o futuro aponta para interações mais estratégicas e personalizadas na plataforma, gerando melhores resultados”.
Estética artificial e filtros
Com a suspensão de filtros em plataformas como Instagram, os usuários têm demonstrado maior interesse em conteúdos autênticos. Essa mudança reflete o desejo por materiais que se aproximem mais da realidade.
Esse movimento está levando marcas a repensarem suas estratégias visuais para gerar maior conexão com o público.
Bots genéricos em redes sociais
O uso de bots para interações automáticas sem personalização tem frustrado consumidores. Isso tem afastado o público das marcas que utilizam respostas genéricas.
A tendência é que os bots sejam reformulados para oferecer interações mais personalizadas e humanizadas.
Conteúdos estáticos em social media
Por fim, conteúdos estáticos vêm perdendo espaço em feeds saturados de informações. Os formatos interativos, como vídeos, reels e composições dinâmicas, estão ganhando destaque.
Esses formatos geram mais engajamento e capturam melhor a atenção do público, especialmente em plataformas saturadas de conteúdo.
De acordo com Fábio Duran, as empresas devem se adaptar a essas mudanças para permanecerem competitivas e conectadas aos consumidores.
